domingo, 14 de março de 2010

Ferrari abre o ano com dobradinha, e Alonso supera Massa no duelo interno

No sábado, Felipe Massa festejou o retorno às pistas oito meses após o acidente da última temporada e, de quebra, superou Fernando Alonso no duelo interno da Ferrari. No domingo, o espanhol deu o troco. O bicampeão mundial ultrapassou o brasileiro logo na largada, superou o alemão Sebastian Vettel no meio da corrida e venceu o primeiro GP do ano, no Bahrein. Massa ficou com a segunda posição, e o inglês Lewis Hamilton completou o pódio.

Vettel segurou sua RBR na ponta até a 34ª volta, quando foi ultrapassado de uma só vez por Alonso e Massa. Com perda de potência, ele foi ultrapassado também pela McLaren de Hamilton. Atrás de Vettel chegaram os dois alemães da Mercedes: em quinto Nico Rosberg, e em sexto o heptacampeão Michael Schumacher, que voltou à Fórmula 1 após três anos de aposentadoria.


Fernando Alonso e Felipe Massa fizeram uma dobradinha para a Ferrari na primeira prova do ano
Os dois estreantes brasileiros não conseguiram permanecer muito tempo na pista. Lucas di Grassi, da VRT, teve problemas com o carro logo na terceira volta e ficou pelo caminho na caixa de brita de uma das curvas do circuito de Sakhir. Bruno Senna, da Hispania, foi até a 17ª volta, embora oito segundos mais lento que o líder, e abandonou após a quebra do motor Cosworth.

Vettel domina início da prova, mas sofre com problemas
O forte calor no Bahrein, de mais de 40ºC, transformaria a prova em um teste de resistência. Antes da largada, a Hispania, equipe estreante na Fórmula 1, decidiu que seus dois pilotos começariam a prova dos boxes. Bruno Senna e Karun Chandhok, no entanto, eram os donos da última fila e não perderam muito tempo com a mudança.

var midiaEmbed = {
tema: "cinzaEscuro",
imagem: '/GMC/foto/0,,38149879-EX,00.jpg' ,
banda: 'TIPO_TXT' ,
corFundo : "FFFFFF",
corFonte : "000000",
corLink : "FF00FF",
corBorda : "00FF00",
autoStart: false,
midiaId: 1228867
};


var embed = new GMCEmbed(midiaEmbed);
embed.print();


Pole, Vettel manteve a ponta na largada. Do lado sujo, Massa perdeu tração e acabou superado pelo companheiro Alonso logo depois da primeira curva. Já Mark Webber, que largava em sexto, teve um problema, aparentemente um vazamento de óleo, e perdeu rendimento momentaneamente. Ele perdeu duas posições, para Schumacher e Button, e caiu para oitavo. Mais atrás, Sutil e Kubica rodaram, mas conseguiram continuar na corrida. Os estreantes começavam a sofrer na segunda volta, Karun Chandhok, da Hispania, foi o primeiro a abandonar, após bater no miolo do circuito. Logo depois, Lucas di Grassi teve problemas em seu carro da VRT e parou na caixa de brita. O novato Nico Hulkenberd, da Williams, rodou sozinho na terceira passagem, após sair de traseira em uma curva de alta, mas conseguiu retornar à prova. Na frente, Vettel mantinha um bom ritmo de prova, enquanto Alonso e Massa tentavam andar rápido para pressionar o alemão da RBR. Os três monopolizavam a briga pela liderança da corrida, já que a diferença para o quarto colocado já passava dos dez segundos na altura da décima volta. Os pit stops - sem reabastecimento, é claro - começaram na 12ª volta, com Bruno Senna. A Hispania se enrolou na troca de pneus e demorou quase oito segundos com o brasileiro parado nos boxes. Contudo, o carro do estreante não resistiria muito tempo. Na 17ª, o motor dele quebrou e ele foi forçado a parar na primeira curva do circuito. Alonso fez seu pit stop na 17ª volta e voltou andando mais rápido com o pneu duro e com o carro já um pouco mais leve. Na passagem seguinte, Vettel e Massa pararam nos boxes, sem problemas com a atividade de suas equipes. A diferença entre eles na pista pouco se alterou neste período da corrida. Com um ritmo constante, Alonso e Massa começaram a reduzir a vantagem de Vettel. Contudo, o alemão ainda não era ameaçado diretamente na liderança. A diferença na metade da corrida continuava acima de um segundo. Na 34ª volta, surpreendentemente, Vettel começou a perder rendimento e Alonso chegou rapidamente. Após uma volta com muita cautela, o espanhol conseguiu a ultrapassagem na reta dos boxes, após o alemão da RBR reclamar de perda de potência. Felipe Massa, que vinha junto dos dois, também conseguiu superar Vettel.

A partir deste momento, Alonso e Massa mantiveram as posições. Pouco antes, Rob Smedley, engenheiro do brasileiro, tinha pedido para que o piloto diminuísse o ritmo, por causa do uso do motor, que foi trocado antes da largada. A Ferrari ficou preocupada, mas ele conseguiu completar a corrida na segunda posição.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Empate na madrugada: Inter garante um ponto em jogo de lance inusitado

O Inter precisou encarar as idas e vindas de um jogo inusitado para garantir um ponto na altitude de Quito na madrugada desta sexta-feira. O empate por 1 a 1 do Colorado com o Deportivo, no Estádio Olímpico Atahualpa, foi marcado por um pênalti dado aos equatorianos e retirado deles instantes depois. Em partida com clima de Libertadores, os gaúchos saíram no lucro, já que a atuação vermelha foi muito fraca.


Abbondanzieri segura a bola e depois tromba com adversário. Árbitro dá pênalti e volta atrás
O Deportivo Quito largou na frente no primeiro tempo, com gol de Minda. O Inter empatou ainda na etapa inicial, em conclusão de Giuliano. Abafado pelo adversário o tempo todo, o Colorado padeceu para garantir um pontinho 2,8 mil metros acima do nível do mar. E contou com a coragem do árbitro colombiano José Buitrago, que deu pênalti inexistente aos equatorianos e depois voltou atrás.

O empate mantém o time de Jorge Fossati na segunda colocação do Grupo 5 da Libertadores, com quatro pontos, dois atrás do Cerro, do Uruguai. O próximo compromisso vermelho pela competição continental é na quinta-feira da semana que vem, justamente contra os líderes da chave, em Rivera, cidade uruguaia que faz fronteira com o Rio Grande do Sul. No domingo, pelo Gauchão, o Inter visita o Veranópolis. Bobeiras defensivas, oportunismo na frente: 1 a 1 no primeiro tempo Fossati ordenou aos boleiros: quando clarear, chutem a gol. E os jogadores cumpriram. Mas o treinador certamente não pediu para a zaga colecionar um erro atrás do outro no primeiro tempo do jogo contra o Deportivo Quito. Talvez pelo efeito da altitude, talvez pela ausência de Bolívar, o sistema defensivo vermelho foi envolvido pelo time equatoriano. O empate conquistado pelo Inter nos 45 minutos iniciais poderia ter sido derrota. E seria até justo se fosse assim. O Inter criou uma ou outra oportunidade, mas sempre em chutes de longe. O Deportivo Quito, aquele mesmo que apresentou futebol terrível contra o Cerro, soube trabalhar melhor as jogadas. Teve velocidade, e muita, mas não ficou só nisso. Soube, por exemplo, explorar o lado esquerdo defensivo dos brasileiros. Juan jogou forte, com seriedade, mas foi superado pelos atacantes adversários repetidas vezes.

Sorondo, santo Sorondo, salvou o Inter de sorte pior no primeiro tempo. Aos 16 minutos, Pirchio recebeu livre, em profundidade, e tocou na saída de um Abbondanzieri desesperado. A bola engatinhou até o gol. Por um ou dois segundos, o Olímpico Atahualpa silenciou para ver quem venceria a corrida até a linha do gol: a bola ou Sorondo. E o uruguaio ganhou. Em cima da linha, cortou parta escanteio.

Giuliano disputa a bola com Minda. Ambos marcaram os gols do jogo
O lance foi emblemático para mostrar a superioridade que o Deportivo começava a ter. O Inter, depois de manter a bola no ataque na largada da partida, passou a ser pressionado. Tinha cheiro de gol no ar. E foi o que aconteceu. Aos 33 minutos, os equatorianos partiram em disparada pelo lado esquerdo de ataque. Bruno Silva não conseguiu interromper a investida. Arroyo cruzou, Abbondanzieri cortou apenas parcialmente e Minda, no rebote, mandou para o gol. As cerca de 10 mil pessoas presentes no estádio deram um pulo coletivo – excetuados, claro, os colorados. E aí o ataque vermelho funcionou. Antes que o Deportivo ousasse ampliar, Alecsandro mandou uma pancada de fora da área. A bola bateu na trave, passou por Edu e encontrou Giuliano. O garoto colorado, aos 40 minutos, completou para o fundo do gol. Ufa: o primeiro tempo terminava empatado. Árbitro quase complica o jogo Uma confusão no início da etapa final quase complicou um jogo que estava tranquilo até então. Aos sete minutos, em bola lançada na área do Inter, Abbondanzieri saiu do gol, segurou a bola e na sequência trombou com Pirchio. Inexplicavelmente, o árbitro colombiano José Buitrago marcou pênalti para o Deportivo. O lance gerou uma grande revolta do grupo colorado, que partiu para cima do árbitro. Pato e o técnico Jorge Fossati foram reclamar com o assistente Wilson Berrío, que chamou José Buitrago para conversar. Após rápido bate-papo e muita pressão vermelha, o juiz voltou atrás e deu bola ao chão, ocasionando, desta vez, a revolta dos equatorianos.


Para quem pensou que o Deportivo se abalaria, ledo engano. Os equatorianos tiveram duas chances na sequência e por muito pouco não ficaram de novo na frente. Com 14 minutos, Aguirre cruzou da esquerda, o baixinho Niell subiu sozinho e cabeceou com perigo à direita do gol. E aos 18, Donoso aproveitou sobra na entrada da área e chutou rente à trave de Pato. O goleiro colorado definitivamente foi o personagem do segundo tempo. Aos 27 minutos, ele saiu do gol para segurar uma bola aparentemente tranquila. Ao tentar a defesa em dois tempo, foi enganado pelo quique da bola, que passou por baixo de suas pernas e por muito pouco não ficou com o ataque do Deportivo. Abbondanzieri teve que voar na bola para, com dificuldades, salvar o Inter de seu próprio erro. Abbondanzieri também apareceu de forma positiva. Com 31 minutos, viu Mina receber cruzamento de Donoso e cabecear no canto esquerdo. O goleiro do Inter se esticou todo para mandar a bola pela linha de fundo.

O Inter não teve refresco nem nos acréscimos. Da meia-lua, Donoso cobrou falta buscando o cantinho direito. Abbondanzieri espalmou para frente, Borghello pegou o rebote e Kleber salvou de cabeça.

Ficha técnica:
DEPORTIVO QUITO 1 x 1 INTERNACIONAL
Ibarra, Checa, Hurtado e Mina; Minda, Saritama, Castro, Arroyo (Donoso) e Aguirre; Niell e Pirchio (Borghello).
Abbondanzieri, Índio, Sorondo e Juan; Bruno Silva, Sandro, Guiñazu, Giuliano (Wilson Mathias) e Kleber; Edu (D'Alessandro) e Alecsandro (Taison).
Técnico: R. D. Insúa.
Técnico: Jorge Fossati.
Gols: Minda, aos 33 minutos, Giuliano, aos 39 do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Aguirre, Hurtado, Niell (Deportivo Quito); Alecsandro, Juan, Abbondanzieri, D'Alessandro (Internacional).
Estádio: Olímpico Atahualpa. Data: 11/03/2010. Árbitro: José Buitrago (Colômbia). Auxiliares: Wilson Berrío (Colômbia) e Javier Camargo (Colômbia).

Pato Abbondanzieri tem suspeita de lesão séria no tornozelo direito

Preocupa a situação do goleiro Pato Abbondanzieri. A lesão que o argentino sofreu durante o jogo contra o Deportivo Quito será analisada com mais cuidado pelo departamento médico do Inter nesta sexta-feira, no retorno a Porto Alegre. O jogador passará por exame de ressonância magnética. Ele sofreu entorse no tornozelo direito ainda no primeiro tempo do empate por 1 a 1 com o Deportivo Quito.

- O local está bastante inchado, e ele também menciona muita dor. Ele não quis sair do jogo – disse o médico Luiz Crescente.

Pato subiu para defender uma bola e torceu o tornozelo direito ao pisar no chão. Mancando, ele seguiu no jogo. Foi convidado a dar lugar a Lauro no intervalo, mas pediu para continuar.

Como Abbondanzieri conseguiu continuar jogando, muito provavelmente não se trata de uma fratura ou ruptura grave nos ligamentos. A ressonância magnética indicará quanto tempo ele precisará ficar parado, se é que isso será necessário.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Bruno Senna ganha música do mesmo autor do 'Tema da vitória' antes de estreia

Antes mesmo de estrear na Fórmula 1, Bruno Senna já ganhou uma música-tema. O maestro Eduardo Souto Neto, mesmo autor do "Tema da vitória", que embala as vitórias do Brasil na TV Globo e popularizada por Ayrton, tio do piloto, compôs o "Tema de Bruno Senna" por encomenda de um dos novos patrocinadores do brasileiro e que também vai apoiar a Hispania, equipe estreante na categoria em 2010.

Clique aqui e ouça a música composta para Bruno Senna Eduardo Souto Neto diz que música foi composta em apenas dois dias, sob encomenda do Banco Cruzeiro do Sul, novo parceiro do piloto. A intenção seria homenagear a chegada do piloto e o retorno do sobrenome Senna à Fórmula 1. Ela foi apresentada em uma teleconferência nesta quinta-feira em São Paulo, com a participação de Bruno, direto do Bahrein, e de Viviane Senna, sua mãe.- Assim que desliguei o telefone com o pedido deste desafio impensável até então, desejado desde sempre, meu primeiro sentimento foi desenhar o tema com uma guitarra berrando, gritando de emoção, para trazer de volta o sentimento da conquista - diz Eduardo Souto Neto.

terça-feira, 9 de março de 2010

Missão Quito: falta de comida no avião atrasa embarque do Inter

Começou a missão Quito. Pouco depois das 14h desta terça-feira, o elenco colorado embarcou com um atraso de mais de uma hora para o seu segundo compromisso na Libertadores da América, o primeiro como visitante. O motivo: não tinha comida no avião. Solucionado o problema, a delegação enfrentará cinco horas de viagem até Guaiaquil, onde vai passar a noite. Na quarta, às 14h, o Inter ruma, novamente de avião, para a cidade que irá receber o jogo contra o Deportivo Quito, às 23h30m (de Brasília) de quinta-feira. A delegação colorada embarcou ao Equador com 21 jogadores. Todos os que estão disponíveis foram convocados para a partida. O voo fretado conta com a presença exclusiva dos profissionais e dirigentes do Inter, de jornalistas que cobrirão o jogo e de torcedores que compraram um pacote para acompanhar o clube na Libertadores.


Jogadores do Internacional aguardam o embarque para o Equador no saguão do aeroporto
Assim que chegar a Quito, na quarta-feira, o Inter rumará para o Estádio Olímpico Atahualpa, onde fará o reconhecimento do campo. A ideia é já se habituar com as características da altitude de 2,8 mil metros do local. Muda a velocidade da bola. O time colorado não está confirmado, mas deve ir a campo com Abbondanzieri, Índio, Sorondo e Bolívar; Bruno Silva, Sandro, Guiñazu, Giuliano e Kleber; Edu e Alecsandro. Também foram convocados os goleiros Lauro e Muriel, o zagueiro Juan, o lateral-direito Nei, o volante Wilson Mathias, os meias D’Alessandro e Andrezinho e os atacantes Taison, Kleber Pereira e Leandro Damião.

Guia da Libertadores: quinteto de peso tenta acabar com sequência de vices

Com o início da fase de grupos da Libertadores de 2010, nesta terça-feira, o Brasil estará diante de uma sequência que depõe contra a sua tradição de crescer em momentos decisivos. Desde 2000, foram seis finais contra times estrangeiros - e seis vices. Para piorar, em todas elas o jogo de volta foi realizado aqui. Para acabar com esse tabu, o país levará a campo o que tem de melhor. - Os cinco representantes do Brasil são os nossos cinco melhores times da atualidade - opina Lédio Carmona, comentarista do SporTV. Não se trata apenas de qualidade. Desde que passou a ter ao menos cinco representantes, em 2004, o Brasil não contava com times tão acostumados ao torneio. Somando-se as dez edições anteriores, o grupo formado por Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Inter e São Paulo acumula 18 participações e dois títulos (veja tabela abaixo).

Ano
Representantes brasileiros
Desempenho nas dez edições anteriores
2010
Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Inter e São Paulo
18 participações e 2 títulos
2009
Cruzeiro, Grêmio, Palmeiras, São Paulo e Sport
16 participações e 2 títulos
2008
Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Santos e São Paulo
13 participações e 1 título
2007
Flamengo, Grêmio, Inter, Paraná, São Paulo e Santos
12 participações e 2 títulos
2006
Corinthians, Goiás, Inter, Palmeiras, Paulista e São Paulo
10 participações e 2 títulos
2005
Atlético-PR, Palmeiras, Santo André, Santos e São Paulo
9 participações e 1 título
2004
Coritiba, Cruzeiro, Santos, São Caetano e São Paulo
8 participações e 1 título

Nas decepções mais recentes, estão as derrotas do Cruzeiro para o Estudiantes em 2009, do Fluminense para a LDU em 2008 e do Grêmio para o Boca Juniors em 2007. Desses três algozes, apenas o primeiro está presente neste ano. Outro gigante sul-americano, o River Plate também não se classificou, deixando o caminho brasileiro com menos obstáculos. - Tenho mais uma oportunidade na Libertadores, e é hora de conquistar esse título. Cheguei muito perto com o Fluminense em 2008 e, no ano passado, o São Paulo não estava bem e foi eliminado pelo Cruzeiro nas quartas - lembra o atacante são-paulino Washington.

Nessa sequência ingrata para o Brasil, estão também a derrota do Palmeiras para o Boca Juniors na decisão de 2000, do São Caetano para o Olimpia-PAR em 2002 e do Santos para (mais uma vez) o Boca em 2003. Com tantas quedas no momento decisivo nos últimos anos, o país pentacampeão mundial passou a acumular mais vices do que títulos na história da Libertadores: 15 contra 13. As duas vezes em que um brasileiro levantou a taça nesta década tiveram final caseira: São Paulo x Atlético-PR em 2005 e Inter x São Paulo em 2006 (confira a lista completa ao final da matéria). Se não tem alguns rivais importantes, a edição atual traz duas dificuldades a mais em relação às anteriores. Primeiro, o número de mexicanos aumentou: serão quatro. E dois deles já estão nas oitavas de final, por terem sido eliminados nessa fase de 2009, devido ao risco de contágio da nova gripe. Isso faz com que, em vez de 16, sejam 14 as vagas disponíveis para quem briga na fase de grupos. Classificam-se os oito primeiros colocados, mais os seis melhores segundos colocados.
Clique e veja a tabela de jogos da competição
Confira a seguir um guia da Libertadores, grupo a grupo, e veja quais times estrangeiros ameaçam manter a incômoda sequência de vices dos brasileiros.







Confira todos os campeões e vices da Libertadores:

1960 - Peñarol (URU) / Olimpia (PAR)
1985 - Argentinos Juniors (ARG) / América de Cáli (COL)
1961 - Peñarol (URU) / Palmeiras
1986 - River Plate (ARG) / América de Cáli (COL)
1962 - Santos / Peñarol (URU)
1987 - Peñarol (URU) / América de Cáli (COL)
1963 - Santos / Boca Juniors (ARG)
1988 - Nacional (URU) / Newell's Old Boys (ARG)
1964 - Independiente (ARG) / Nacional (URU)
1989 - Nacional (COL) / Olimpia (PAR)
1965 - Independiente (ARG) / Peñarol (URU)
1990 - Olimpia (PAR) / Barcelona (EQU)
1966 - Peñarol (URU) / River Plate (ARG)
1991 - Colo Colo (CHI) / Olimpia (PAR)
1967 - Racing (ARG) / Nacional (URU)
1992 - São Paulo / Newell's Old Boys (ARG)
1968 - Estudiantes (ARG) / Palmeiras
1993 - São Paulo / Universidad Católica (CHI)
1969 - Estudiantes (ARG) / Nacional (URU)
1994 - Vélez Sarsfield (ARG) / São Paulo
1970 - Estudiantes (ARG) / Peñarol (URU)
1995 - Grêmio / Nacional (COL)
1971 - Nacional (URU) / Estudiantes (ARG)
1996 - River Plate (ARG) / América de Cáli (COL)
1972 - Independiente (ARG) / Universitario (PER)
1997 - Cruzeiro / Sporting Cristal (PER)
1973 - Independiente (ARG) / Colo Colo (CHI)
1998 - Vasco / Barcelona (EQU)
1974 - Independiente (ARG) / São Paulo
1999 - Palmeiras / Deportivo Cáli (COL)
1975 - Independiente (ARG) / Unión Española (CHI)
2000 - Boca Juniors (ARG) / Palmeiras
1976 - Cruzeiro / River Plate (ARG)
2001 - Boca Juniors (ARG) / Cruz Azul (MEX)
1977 - Boca Juniors (ARG) / Cruzeiro
2002 - Olimpia (PAR) / São Caetano
1978 - Boca Juniors (ARG) / Deportivo Cáli (COL)
2003 - Boca Juniors (ARG) / Santos
1979 - Olimpia (PAR) / Boca Juniors (ARG)
2004 - Once Caldas (COL) / Boca Juniors (ARG)
1980 - Nacional (URU) / Internacional
2005 - São Paulo / Atlético-PR
1981 - Flamengo / Cobreloa (CHI)
2006 - Internacional / São Paulo
1982 - Peñarol (URU) / Cobreloa (CHI)
2007 - Boca Juniors (ARG) / Grêmio
1983 - Grêmio / Peñarol (URU)
2008 - LDU (EQU) / Fluminense
1984 - Independiente (ARG) / Grêmio
2009 - Estudiantes (ARG) / Cruzeiro

Resumo:

Argentina: 22 títulos e 8 vices Brasil: 13 títulos e 15 vices Uruguai: 8 títulos e 7 vices Paraguai: 3 títulos e 3 vices Colômbia: 2 títulos e 7 vices Chile: 1 título e 5 vices Equador: 1 título e 2 vices Peru: 2 vices México 1 vice

Aos 47 anos, Evander Holyfield ganha licença e deve voltar aos ringues em abril

A Comissão Atlética de Nevada garantiu ao pugilista Evander Holyfield, de 47 anos, uma licença para que ele possa lutar no Orleans Cassino, em Las Vegas. Com isso, o ex-campeão mundial dos pesos pesados deve voltar aos ringues no dia 17 de abril, contra Frans Botha, sul-africano de 41 anos, mais conhecido como “búfalo branco”. A licença de Holyfield pode ser renovada dependendo do desempenho dele no confronto. A última luta do americano foi em dezembro de 2008, quando perdeu por pontos para o russo Nikolai Valuev, de 2,13m e 11 anos mais novo.
No mês passado, Holyfield foi acusado de agressão por sua mulher, Candi. Mergulhado em problemas financeiros, o americano teve, em 2008, uma mansão de US$ 10 milhões (cerca de R$ 20 milhões) penhorada. A casa, que tem 17 banheiros, três banheiros uma pista de boliche, ocupa uma área de 5.000m² em Atlanta, sua terra natal.